
Balaio
Primeiro: Minha prima e melhor amiga, Dúnia, veio pra cá. Não a via desde janeiro e foi uma ótima visita. Comemos demais (culpa da minha mãe), tivemos asia (culpa da minha mãe) e enjôos (já dá pra ver de quem foi a culpa, não?). Conversamos e conversamos, breves momentos em que se encerram nossas vidas absurdamente normais.
Depois: O Moisés resolveu ter chiliques. No comments on that one.
Ainda: O Heitor ficou sozinho em São Carlos, logo ele teve computador pra manter contato com a saudosa namorada ^^ E só faltam dezessete dias agora \o/
Mais tarde: Apesar dos acessos de narcolepsia da minha amada priminha e suas preguiças chuvosas, fui na VIP - locadora de DVDs - e peguei "La Môme". Queria falar sobre esse filme, sobre o filme desse período da minha vida, mas não consigo encontrar forças. Mas quem me conhece sabe, eu tenho me tornado absurdamente obsecada por Édith Piaf e tudo que a envolve. Naturalmente, a interpretação de Marion Cotillard entra no hall das minhas "ai que invejas" e se fixa na minha pobre cabecinha. Ouço as músicas e não posso entender a conexão que sinto, mas sinto. E choro com "Hymne à L'amour" na parte triste. Ponho-me em seu lugar e teria, de fato, enlouquecido. Mas sobre o filme, a fotografia, a trilha sonora, a maquiagem, as referências... Mon Dieu, não posso falar sobre isso tudo ainda. Copiei o filme e convido: Quem quiser assistir comigo é bem-vindo!
Mas sobre uma cena, devo falar: Quando, pela primeira vez desde a retomada da carreira ela canta... Depois de ter sofrido nas mãos de Raymond Asso... Uma das cenas mais bonitas que já tive o prazer de ver. Grandiosa, eu senti.

Hoje, quando fomos entregar "La Môme", depois dos stresses da pirateação, chegamos à querida locadora para descobrir uma promoção de feriado: Qualquer filme do acervo sairia por R$ 1,00 cada!!! Absurdo!!! Ficamos loucos, e o resultado dessa loucura será exposto conforme assistido.
Primeiro o primeiro filme que escolhemos e assistimos: Elsa y Fred. A primeira coisa que me chamou a atenção foi, enquanto olhava a caixinha do DVD, a indicação do filme: ao lado do grande "L" a descrição do tema me pareceu tão romântica - Realização de Um Sonho. E dizer que é sobre isso o filme não é simplista porque, afinal, essas personagens respiram vida... E vidas sem sonhos me parecem esperas pela morte. É assim que Elsa entra na vida de Fred, ela chega e o força a viver. Recém viúvo, 78 anos, a vida inteira trabalhando no mesmo lugar, hipocondríaco e mórbido, Alfredo se muda para o prédio no qual Elsa mora. Ela é aquilo que eu gostaria de ser quando tivesse a sua idade, louca, debochada, espontânea, risonha e tudo mais. Os dois se acabam conhecendo, ela lhe dá vida e ele lhe realiza o maior sonho... Pode parecer um filminho água com açúcar, mas encanta e tudo mais que o cinema espanhol pode dar... Histórias de amor entre velhinhos, mais intensas do que filmes da Nora Ephrom.

Depois minha companheira se rendeu ao soninho, mas eu continuei...
Agora, entretanto, estou com areia nos olhos e preciso deitar. Amanhã falo sobre "Apt Pupil"... Alguns teasers: Garoto brilhante, vizinho nazista.
Boa semana a todos ^^
han... quando que o móisés não tem chiliques?
Vizinho Nazista é ótimo;
Final de semana com feriado é uma loucura ;P
Beijo!