
Aujourd'hui
Fui passear no centro, estava com muita fome, e revi o único colega de quem eu realmente gostava na faculdade... Nós nos reconhecemos no meio do redemoinho, mas não paramos... Nos viramos, demos oi e sorrimos. E eu quis parar, contar coisas inúteis, saber dele.
Mas a gente sempre tem outras coisas pra fazer, talvez nunca tão essenciais quanto parar pra fazer - ou refazer - um amigo.
Dobrei uma esquina logo depois de vê-lo, turbilhão, e não pude parar de pensar nas minhas mudanças nesses quase dois anos que não o via. Senti falta da faculdade que eu poderia ter levado mais a sério, senti falta de ter conversado mais com alguns colegas. Mas não me arrependo das escolhas que eu fiz.
Sei que ele passou em um concurso bem difícil, provavelmente está em Pelotas de passagem... Sei que ele é adventista, que tem uma namorada há tanto tempo quanto eu tenho o Heitor, que ele é virginiano e que não queria resolver os problemas da educação. Fomos parte do seleto grupo que não entrou em exame em Sintaxe I (nós e mais três esquecidos), discutimos sobre política e fizemos trabalhos sobre ideologia na sala de aula juntos.
E eu cortei o cabelo, resolvi fazer Moda e estou prestes a fazer um concurso.
Estou em meio ao discurso do Riobaldo, vejo Diadorim através dos seus olhos de jagunço e, sim, viver é algo muito perigoso.
Reencontro uma velha amiga perdida, revejo um amigo que ficou dois anos longe, perco contato com uns pra reatar depois.
Amo (tanto, tanto!) o mesmo homem, tenho as mesmas sardas.
Mas nesses dias de ausência, Clarman, o que mais terá continuado? Talvez tudo o que importa.
Travessia.
Dias corridos, todos parecidos!
Eu não sei o que mais continua o mesmo. Assim como também não sei o que mudou. Não sei mais o que vale a pena e o que não vale, muito menos o que é certo ou errado, quem dirá o que eu quero ou o que eu não quero.
Sei lá... no fundo eu queria muito conversar, entender umas coisas, esclarecer outras. EM fim...
Mima, Mima.. Do coração ensebado, essa minina do diabo!
RERE... Tu sabe q eu te amo, neh?
Rever as mudanças de dois anos é muito bom. Como estaremos daqui dois anos? Essa é a verdadeira questão.
Moises
Excelente trabalho.
Parabéns.
nao li o post... continuo correndo atrás do tempo no teu blog :P
mas lembro sim... hoje fazem 5 anos, ... ... ...
nem parece :P
fazem cinco anos que a nossa amizade passou pelas primeiras transformações... e continua viva até hoje ;)